domingo, 5 de setembro de 2010

Ói nóis aqui traveis!

Depois de um longo inverno, mesmo sendo com mais calor do que frio propriamente dito, estou de volta.
E não tem necessariamente uma justificativa adequada para minha ausência, a não ser pelo fato de que não tenho tido a disciplina ou a criatividade que julgo necessária para escrever algo que valha a pena ser lido.
Tenho pensado numa maneira mais efetiva de colocar em prática o nome do blog, de forma que possa realmente propor idéias, sejam elas minhas ou alheias. Para isso, tenho escrito algumas poucas linhas a mão pra que possa amadurecê-las.
Enquanto isso, reproduzo um dos textos fantásticos que constam de um dos livros que, aproveitando o feriadão, estou lendo: O Melhor de Max Gehringer na CBN. baseado em sua experiência, ele relata alguns fatos cotidianos do mundo corporativo com muita perspicácia e até certa dose de ironia, fazendo dessa leitura algo prazeroso e que me fez rir, embora sejam assuntos sérios. Boa leitura!

Ótimas idéias para o chefe? Só com testemunhas!
Todo mundo conhece a história do ovo de Colombo. Mas a história por trás da história é ainda melhor. A história diz que o cardeal Mendoza, da Espanha, ofereceu um banquete após Colombo ter descoberto a América. Que, na época, ainda não chamava América, chamava novo mundo, mas Isso não tem importância. Como muita gente invejosa havia sido convidada para a boca-livre, algumas pessoas se puseram a diminuir os méritos de Colombo, dizendo que qualquer um, com um barquinho e um pouco de sorte, podia ter chegado onde Colombo chegara. Colombo então os desafiou a colocar um ovo em pé. O garçom, que na época também não chamava garçom, chamava Juan, providenciou um ovo fresquinho e todo mundo tentou, mas ninguém conseguiu. Porque ninguém pensou no que Colombo faria a seguir. Quebrar uma das extremidades do ovo. Moral da história, depois que alguém mostra o caminho, é fácil segui-lo. A história é ótima, mas os historiadores afirmam que o verdadeiro pai do ovo não foi Colombo. Foi um arquiteto italiano da renascença, Filipo Bruneleschi, que havia feito o mesmo truque alguns anos antes. Colombo, que era italiano, sabia da história. Mas os espanhóis não sabiam e ficaram encantados com a criatividade de Colombo. Segunda moral da história. Quando uma idéia é boa e sua autoria é duvidosa, leva vantagem quem tem mais prestígio. No mundo corporativo, é muito comum um funcionário ter uma idéia, e apresentá-la para o chefe. Aí, o chefe diz que a idéia não é boa e pede para o funcionário esquecê-la. Uma semana depois, o chefe apresenta a idéia como se tivesse sido dele e não do funcionário. Terceira moral da história. Só bote um ovo em pé na mesa do chefe se houver testemunhas.

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